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Primeiro de Maio Sorocaba
Primeiro de Maio

Celebração do 1º de maio de Sorocaba realizada em 1904, pelo Círculo Socialista | Foto: Biblioteca Carlo Aldegheri - Guarujá. Agradecimento a Marcolino Jeremias.

A foto acima é o registro público mais antigo de uma celebração do Primeiro de maio, em Sorocaba. O Círculo Socialista Enrico Ferri realizou o evento, que contou com a participação da banda musical da cidade de Sarapuí e, ainda, com a presença do orador Silvio Pampione, em conferência sobre o socialismo, no Salão do Club dos Atiradores.

A realização do evento em Sorocaba nesse período, converge com a mobilização mundial pela redução da jornada de trabalho, que transformou o Primeiro de Maio em data de combate e de reflexão.

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Cruzeiro do Sul, 30.04.1904, p. 2

Contribuiu para isso as resoluções votadas no Congresso socialista de Paris de 1889 que “decidiu sobre a mobilização internacional do 1º de maio” e que no Brasil foi endossada em 15 de junho de 1890, quando realizou-se, em São Paulo, a reunião para fundação de um partido operário que trazia em seu programa a fixação de oito horas de trabalho.

Essa pode ser considerada “a primeira expressão do movimento dos trabalhadores pelas oito horas”

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Cruzeiro do Sul, 04.05.1904, p. 2

Sorocaba poderia ter sido a cidade brasileira a realizar o mais antigo ato no Primeiro de Maio

Um fato curioso sobre o Primeiro de Maio é a hipótese de que Sorocaba poderia ser a cidade brasileira precursora na realização da data como dia de reflexão, combate e celebração.

No dia 23 de abril de 1894, segundo o Relatório do chefe de Polícia local, foram presos Alexandre Levy e Angelo Belcote. Na justificativa da detenção, foi alegado que eles "affixavam nas ruas e praças d’aquella cidade, boletins sediciosos e anarchicos que convidavam os operários d’aquella cidade a manifestações socialistas no dia 1º de Maio”.

É importante lembrar que nesse período o Brasil vivia o interstício histórico entre a abolição da escravatura (1888) e a regulamentação nacional do trabalho assalariado, por meio da Consolidação das Leis do Trabalho, a CLT (1943).

Portanto, como o Estado ainda não havia assumido sua posição regulamentadora no conflito entre as classes sociais, todos os casos omissos na legislação eram resolvidos pela polícia. Evidentemente, nunca em favor dos trabalhadores.

Se Alexandre e Angelo tivessem efetivado a agitação e propaganda do ato, e não houvesse a dispersão do possível público com a ação da polícia, talvez tivesse sido aqui a primeira ação política do Primeiro de Maio no Brasil, em 1884. Um ano antes do registro mais antigo que se tem conhecimento, de 1885, na cidade de Santos, organizado pelo Centro Socialista fundado por Silvério Fontes.

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Foto: Arquivo do Estado de São Paulo, código E01630. Pesquisa: Pedro Figueiredo Alves da Cunha

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Sorocaba na luta contra a escravidão

Para tratar do dia dos trabalhadores, é imprescindível lembrar que a classe trabalhadora não surgiu com o trabalho assalariado. O Brasil atravessou quase quatro séculos sobre o regime de trabalho escravo.

 

Os escravizados de Sorocaba sempre lutaram pela liberdade. No Natal de 1809, por exemplo, escravos de Itu, Sorocaba, Porto Feliz e Campinas planejavam realizar um levante que foi frustrado devido a denúncias. Em 1811, o diretor da Fábrica de Ferro de São João do Ypanema manifestava o seu receio de um possível levante de escravizados.

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Sorocaba contra a escravidão

Jornal Ypanema, 21 de abril de 1874, p. 3

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Diário de Sorocaba, 18 set 1885, p. 4

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Diário de Sorocaba, 22 fev 1882, p. 4

Em 1854, liderados por Pai Gavião, os escravizados de Sorocaba, São Roque, Itu, Una e Campo Largo (atual Araçoiaba da Serra), organizados por uma sociedade secreta chamada de “Grande Ordem”, projetaram uma insurreição que foi malograda pela prisão de José Cambinda (o Pai Gavião).

Mas os escravizados não lutaram pela liberdade somente por meio da insurreição. Grande foi o número de escravizados fugitivos, alguns formando pequenos quilombos no entorno e na região de Sorocaba.

As fugas se intensificaram em alguns momentos da nossa História, como na época da Guerra do Paraguai, quando havia menos vigilância dentro do país, tendo em vista que soldados e policiais foram enviados ao front do conflito.

O movimento abolicionista sorocabano, que contou com a participação de maçons e intelectuais, também merece destaque na luta contra a escravidão. Em 1869, a Loja Maçônica Perseverança III inicia a sua campanha de manumissão (compra de liberdade) de escravizados da cidade. Por outro lado, artistas de teatro denunciam as agruras da escravidão por meio da produção de textos e encenação de peças teatrais como “Os Martyres da Escravidão”, de Vicente Eufrazio da Costa Abreu e “O Soldado Brasileiro”, de Cândido Barata e Ubaldino do Amaral, e “Pupillos do Escravo”, de Costa Lima.

Os artistas de teatro ainda participaram da campanha abolicionista arrecadando fundos com seus espetáculos para a libertação de escravizados.

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Capa da versão impressa de "Os Martyres da Escravidão". Acervo: Museu Histórico Sorocabano

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Diário de Sorocaba, 24 de janeiro de 1888, p. 4

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O movimento abolicionista de São Paulo também atuou em Sorocaba. Essa organização, mais radical que o movimento abolicionista local liderado pela maçonaria, realizava ações de libertação das senzalas e encaminhamento de fugitivos para o Quilombo do Jabaquara, em Santos. Chamados de “Caifazes”, esses abolicionistas armados de cacetes, navalhas e garruchas frustraram a ação de capitães do mato e policiais que tentavam impedir o embarque de escravizados fugidos no trem da estação da Sorocabana em dezembro de 1887.

Capa do livro de Atas do Club Emancipador de Sorocaba. Acervo: Gabinete de Leitura Sorocabano

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Folha de rosto do livro de Atas do Club Emancipador de Sorocaba. Acervo: Gabinete de Leitura Sorocabano

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Registro de alforria patrocinada pelo Club Emancipador de Sorocaba. Acervo: Gabinete de Leitura Sorocabano

Mulheres operárias em Sorocaba

Mulheres Operárias em Soocaa

Há alguns anos, surgiu uma polêmica em uma eleição municipal de Sorocaba. No debate entre dois candidatos a prefeitura da cidade, um deles afirmou que a participação das mulheres no mercado de trabalho era algo novo. Isso provocou uma série de reações na cidade, por um simples motivo: as mulheres não estão apenas há muito tempo no mundo do trabalho, elas também são protagonistas nessa História.

Separamos aqui algumas fotos da exposição Livro de Registro, feito pela artista Flávia Aguilera em parceria com o Sesc. As pinturas de Flávia remontam o ambiente operário na primeira metade do século XX. Uma característica marcante é a presença de muitas mulheres, sobretudo da indústria têxtil.

Uma evidência dessa influência feminina no mundo do trabalho acaba se refletindo na política, com a candidatura de Salvadora Lopes como expressão da luta dos trabalhadores do período.

Salvadora foi eleita vereadora, entretanto nunca assumiu seu mandato. Ela fazia parte dos 14 vereadores eleitos pelo Partido Social Trabalhista (PST) em Sorocaba, que tiveram sua posse impedida arbitrariamente, com subterfúgio de irregularidade  no diretório municipal.

Essa perseguição política se efetivou em Sorocaba e em outras cidades brasileiras, onde o PST, que abrigava militantes do Partido Comunista Brasileiro (PCB), fazia maioria parlamentar.

Mesmo com essa intervenção absurda, uma coisa não era mais possível negar: a influência das lideranças operárias a sociedade e também o papel de destaque das mulheres, que além de Salvadora Lopes, forjou outras lideranças femininas como Maria Ricardo, Julieta Pasquini e Caetana Martini.

Pintura retrata a mobilização dos operários em defesa de candidatos que representassem a classe trabalhadora.

A consigna política "Para uma cidade operária, um candidato operário" foi usada no comício do PST em Sorocaba, que recebeu Luis Carlos Prestes, no Largo do Mercado, no dia 06/11/1947.

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Foto: André Pinto | Produção artística: Flávia Aguilera | Exposição "Livro de Registro" realizada no Sesc

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Essa pintura retrata Salvadora Lopes na juventude, já como operária tecelã - profissão que começou a exercer com 11 anos de idade.

A vestimenta, o avental de trabalho, o cabelo preso e o gesto dos braços cruzados, simbolizam a estética e o ambiente de luta do período.

Foto: André Pinto | Produção artística: Flávia Aguilera | Exposição "Livro de Registro" realizada no Sesc

A linha de produção de tear, representado em pintura. Na imagem temos nitidamente uma maioria de mulheres operárias.

Essa configuração se mantém até hoje (2021). De acordo com a Associação Brasileira de Indústria Têxtil (Abit), as mulheres representam 75% da força de trabalho do setor.

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Foto: André Pinto | Produção artística: Flávia Aguilera | Exposição "Livro de Registro" realizada no Sesc

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​​Silhueta de mulher operária. Ao longo dos anos, centenas de milhares ajudaram a edificar cidade. Enfrentaram jornadas acumuladas de trabalho, produziram e lutaram.


A maioria permanece anônima, longe dos holofotes, das lembranças nas páginas e galerias da história.

Foto: André Pinto | Produção artística: Flávia Aguilera | Exposição "Livro de Registro" realizada no Sesc

Reprodução do panfleto de campanha eleitoral de Salvadora Lopes.

A candidatura foi feita no PST, devido ao PCB estar com os direitos políticos cassados à época.

Como meio de identificação das candidaturas do Partidão, a referência de "candidato de PRESTES" na parte superior do panfleto.

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Foto: André Pinto | Produção artística: Flávia Aguilera | Exposição "Livro de Registro" realizada no Sesc

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Manifesto assinado por Salvadora Lopes, Alonso Gomes e Carminio Caramante.

 

No documento, eles fizeram um balanço político de reabertura das eleições diretas, denunciaram a subserviência ao imperialismo, teceram críticas às tendências políticas e conclamaram a população a eleger operários nas eleições municipais.

Além do reconhecimento nas mobilizações e greves dos operários de Sorocaba, Salvadora também estava consolidada como uma dirigente política do período.

Foto: André Pinto | Produção artística: Flávia Aguilera | Exposição "Livro de Registro" realizada no Sesc

A luta antifascista em Sorocaba na década de 1930

Luta Antifascista

            A luta antifascista no Brasil coincide com a fundação da Ação Integralista Brasileira, agremiação de inspiração fascista, surgida em 7 de outubro de 1932 e tendo como chefe nacional o escritor Plínio Salgado. Inspirada no nazi-fascismo, a Ação Integralista propunha a implantação de um regime autoritário, de partido único, que tivesse como base ideológica o nacionalismo exacerbado e a obediência incontestável ao “chefe”. Os Integralistas eram contrários ao comunismo, à democracia liberal e ao socialismo.

            Em resposta ao surgimento do fascismo brasileiro (Integralismo), os anarquistas de São Paulo criaram o Comitê Antifascista em 22 de junho de 1933. Em 1934 é criada a Frente Única Antifascista com a presença de comunistas, stalinistas, trotskistas, socialistas, anarquistas, liberais, tenentistas, enfim, uma gama de tendências contrárias ao fascismo.

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Jornal Cruzeiro do Sul, pág. 1, 12 de julho de 1937 

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O auge da atuação do Comitê Antifascista se deu na chamada “Batalha da Praça da Sé”, em São Paulo, no dia 7 de outubro de 1934. Os integralistas pretendiam realizar uma grande manifestação de força com a presença de milhares de integralistas. Uma comissão do núcleo sorocabano do integralismo compareceu a esse evento. Da mesma forma, antifascistas sorocabanos também estiveram presentes. Os integralistas foram expulsos da praça da Sé que se tornou um verdadeiro campo de batalha, com lutas corpo a corpo e tiros de ambos os lados.

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Correio Paulistano, pág. 1, 9 de outubro de 1934 

Em 28 de abril de 1935, numa reunião com a presença do tenente-coronel João Cabanas, do escritor Caio Prado Júnior, do jornalista e humorista Aparício Torelli (Barão de Itararé), do deputado Armando Laydner, da professora Peçanha Branco, dentre outros, é fundada em Sorocaba o núcleo da Aliança Nacional Libertadora, organização política que tinha por objetivo reunir elementos da esquerda brasileira, numa frente ampla, com o objetivo de combater o imperialismo europeu e estadunidense, bem como o crescimento do fascismo e do integralismo. Faziam parte do núcleo sorocabano da Aliança Nacional Libertadora o jornalista Hilário Correia, Áureo Nunes Júnior, Góes Filho, Vicente Paulo Oliveira.

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Jornal Cruzeiro do Sul, pág. 4, 29 de abril de 1935 

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Depois de três meses de atuação, a sede local da Aliança Nacional Libertadora foi fechada.

Jornal Cruzeiro do Sul, pág. 4, 15 de julho de 1935 

            O auge da luta antifascista em Sorocaba ocorreu no dia 11 de julho de 1937, quando um comício integralista na Praça Coronel Fernando Prestes é dissolvido pelos antifascistas sorocabanos. Nesse mesmo ano é fundado em Sorocaba o Centro Cívico Pró-Democracia, cujo objetivo maior é lutar pela manutenção da democracia e combater o fascismo brasileiro.

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Jornal Cruzeiro do Sul, pág. 4, 12 de julho de 1937 

O sindicalismo no

pós-ditadura militar

Sindicalismo pós-ditadura

Com o golpe de 1964, que instaurou a ditadura civil-militar no Brasil, houve intervenção do regime nos sindicatos, onde as antigas direções sindicais foram depostas e em seu lugar pelegos passaram a dirigir as entidades sindicais, em plena política de colaboração de classes com empresários e governos.

Entre tantas categorias de trabalhadores expressivas na cidade, como exemplo dos têxteis e ferroviários, destacamos uma em especial: os metalúrgicos, com base no texto de Geraldo Titotto Filho. Eles conseguiram romper com o sindicalismo pelego, contribuindo com a inauguração de um ciclo de ascensão das lutas que estava em curso no Brasil.

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Região da Zona Industrial se tornou um ponto de encontro de metalúrgicos

para assembleias e protestos. Arquivo: SMetal

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Nas assembleias dos anos 80, os metalúrgicos costumavam tomar o trecho da Rua da Penha, onde ficava a pequena sede do sindicato. Arquivo: SMetal

Na década de 1960, a cidade de Sorocaba havia se transformado, e a categoria acompanhou esse crescimento violento, principalmente, com a implantação na cidade, da Zona Industrial, que trouxe uma diversidade de ramos, com o metalúrgico, o de máquinas pesadas, de material bélico, eletro-eletrônico, autopeças, entre outros. Isto, somado às bases territoriais de São Roque, Mairinque e Votorantim, apresentava uma categoria com mais de 30 mil metalúrgicos.

 

Após cerca de uma década de crescimento do operariado e da letargia da direção sindical, se forma uma oposição metalúrgica que concorre às eleições em 1972, 1975 e 1978. No entanto, não conseguem derrubar os esquemas montados pelas diretorias pelegas. Ainda em 1979, cresce o movimento de oposição, mas, seu objetivo esgotava-se na disputa da direção da entidade, sem ter um programa claro e objetivo para a categoria.

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Enquanto isso, novas lideranças despontavam na categoria, muitos fugindo da perseguição empresarial do ABC, e começaram a reorganizar a oposição. Possuíam grande experiência na organização dentro das fábricas, nas formas de reivindicar e alguns apresentavam ótimas oratórias. Wilson Fernando da Silva, popularmente, Bolinha, destaca-se entre eles. Juntaram-se a eles militantes de Sorocaba que conseguiram escapar da caça-as-bruxas, promovida pelos pelegos e pelos empresários, destacando-se entre eles, João Batista da Silva, pessoa de muito carisma junto a categoria.

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Vanderlei Pedroso de Almeida (Vander) e Wilson Fernando da Silva (Bolinha) enfrentam policiais durante manifestação nos anos 1980. Arquivo: SMetal

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​Em eleição realizada nos dias 16, 17 e 18 de agosto de 1983, concorreram três chapas à direção do sindicato. Sendo que a chapa 1 e 2 eram ligadas, respectivamente, a gestão pelega e a Federação dos Metalúrgicos, e a Chapa 3 formada pelas novas lideranças vindas do ABC, e os militantes sindicais de Sorocaba. Esta última, encabeçada por Wilson Fernando da Silva, o Bolinha, venceu as eleições. Essa vitória marcou um ciclo de entreguismo sindical derivado da ditadura.

Bolinha em protesto contra a crise no início dos anos 90. Arquivo: SMetal

A EXPOSIÇÃO:

realização:

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Inauguração: 01/05/2021

Conteúdo:


- O 1º de Maio em Sorocaba

por Carlos Carvalho Cavalheiro


- Sorocaba na luta contra a escravidão

por Carlos Carvalho Cavalheiro


- Mulheres operárias em Sorocaba

por Flavia Aguilera

- A luta antifascista em Sorocaba na década de 1930

por Carlos Carvalho Cavalheiro

- O sindicalismo no pós-ditadura

por Fernanda Ikedo, com base em Geraldo Titotto Filho

Edição e desenvolvimento da exposição

por Igor Tanaka

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